Casa da Moeda
Histórico do Monumento
A Casa da Moeda, instalada em Salvador e transferida para o Rio de Janeiro em 1699, tinha a finalidade de cunhar moedas para circular na colônia. Inicialmente, a instituição funcionou em instalações provisórias e, depois, foi transferida para o edifício na Praça da República, inaugurado em 1868, e hoje pertencente ao Arquivo Nacional.
Com a finalidade de proporcionar ao país autossuficiência na produção de seu meio circulante, a edificação foi reformada entre os anos de 1964 a 1969. Seu estilo neoclássico adaptado ao Brasil, denominado “Imperial Brasileiro”, teve início em 1816 com a contratação da Missão Artística Francesa e predominou no litoral até meados dos anos 1870.
O edifício possui colunas dóricas no andar de baixo e colunas jônicas no andar de cima. É caracterizado pela clareza construtiva e simplicidade de formas, composto por fachadas simétricas, platibandas que encobrem os telhados e as estátuas decorativas. Os corpos de entrada compõem-se de colunatas, cornijas, tímpanos e frontões de pedra aparente, formando conjuntos cujas linhas severas evidenciam um rigoroso atendimento às normas vitruvianas.
Durante dez anos a propriedade foi sede do Tribunal de Justiça do estado do Rio de Janeiro, que ali instalou o Departamento Geral de Arquivo e Documentação Histórica e o Museu da Justiça. O imóvel ficou sem uso de 1998 até 2009, quando se iniciou as obras de restauro.
O Restauro
Restauro de fachada, ornatos, cantarias e esquadrias, e a adaptação de instalações elétricas, hidráulicas, de acessibilidade adequando às necessidades atuais de um centro cultural e um museu.
Ficha técnica
Localização: Rio de Janeiro (RJ)
Período de restauração: Fevereiro/2009 a março/2013
Data de construção: 1868
Uso atual: Museu e Centro Cultural
Proteções existentes: Monumento tombado através do Processo nº 0156-T-38, Inscrição nº 035, volume 1, fls. 74, no Livro do Tombo das Belas Artes, em 20 de março de 1954
Obras de restauração: Arquitetônica com adaptação de instalações elétricas, hidráulicas, de acessibilidade e adaptações às necessidades atuais de um centro cultural e de um museu.