Casa Juscelino Kubitschek
Histórico do Monumento
Projetado em 1943 por Oscar Niemeyer para ser a residência de fim de semana para o então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek, o espaço atualmente é dedicado a contar a história da casa modernista por meio de espacializações, objetos e estímulos sensoriais.
A habitação apresenta várias características que tornam a Pampulha singular para o Brasil, a começar pelos jardins do paisagista Roberto Burle Marx, localizados na frente e nos fundos da casa. Com telhado em forma de asa de borboleta e planos inclinados, a Casa Kubitschek configura tipologia característica da arquitetura brasileira do modernismo.
A mobília compõe com elegância a casa de arquitetura orgânica. A cama, a penteadeira, os armários e as mesas de cabeceira, apesar dos pés palito, trazem vestígios de um desenho colonial característico da transição de estilos. A sala da lareira conta com uma mesa de bilhar de JK em estilo art déco. Para contrastar, bem em frente, um barzinho de tecido sintético verde e fórmica estampada vermelha, novidade na época, mostra que o artificial também pode ser belo.
O Restauro
A obra visou adequar o espaço para a instalação de um museu em memória de Juscelino Kubitschek. Foi realizada a restauração de pisos, telhados, janelas, esquadrias, painéis artísticos e a construção de uma guarita. O restauro também contemplou serviços de pinturas, correção de infiltrações, rebaixamento de gesso, limpeza das pastilhas da fachada principal e instalação do elevador para cadeirantes e rampas de acesso.
Ficha técnica
Localização: Belo Horizonte (MG)
Período de restauração: Junho/2008 a outubro/2009
Data de construção: 1943
Projeto: Oscar Niemeyer
Proteções existentes: Monumento tombado dentro do conjunto arquitetônico e paisagístico da Pampulha, Processo nº 1341-T-94, Inscrição nº 609, volume 1, fls. 79, no Livro do Tombo das Belas Artes, em 20 de março de 1954.
Obras de restauração: Arquitetônica e artística