Igreja Matriz de Santana
Histórico do Monumento
O edifício, construído em 1743, possui elementos típicos do estilo neoclássico. A planta, que apresenta nave, presbitério, capela-mor, sacristia e duas capelas laterais, é formada por um retângulo ao qual se agrega, na parte posterior, uma rotunda semicircular.
A nave é separada das capelas laterais por uma sequência de pilares. A fachada principal é dotada de dois frontões, sendo que o mais avançado possui um óculo central; quatro pilastras semiembutidas no paramento da parede da fachada principal; uma porta almofadada de madeira; e quatro janelas metálicas, tipo basculante.
O Restauro
Na 1ª fase da obra, constaram os trabalhos de demolição de alvenarias de tijolos, pedra e fundação, da estrutura de madeira da cobertura e do forro de isopor, além da remoção das esquadrias metálicas e das tubulações, caixas, quadros etc.
Em seguida, foram executados reforços estruturais em lajes das torres sineiras, vergas, ombreiras, peitoris, calhas, rufos, paredes de vedação, pilastras e colunas. Depois de restaurado todo o madeiramento do telhado, com reaproveitamento e/ou substituição de peças, foram refeitos, rufos, condutores, acessórios, caixas de passagem e calhas, e providenciado um novo entelhamento.
O piso em ardósia foi recomposto, as paredes foram chapiscadas, emboçadas e rebocadas, e o forro ultracústico foi colocado, tendo como suporte uma nova estrutura metálica. Foram feitas ainda a pintura geral de paredes e esquadrias, a recomposição de parte do piso de ardósia e novas instalações elétricas, de iluminação, de som e de proteção e combate a incêndio. Ainda foram colocadas novas portas metálicas.
Fez parte também dessa etapa a execução de cinco painéis para pintura da capela-mor e da escada helicoidal de acesso às torres.
Constaram na 2ª etapa, dentre outros, os serviços de impermeabilização das paredes internas, execução do óculo da fachada e da porta metálica lateral, restauração e colocação de piso, instalações hidráulica e de esgoto na sacristia, colocação de vidros coloridos e telas.
A 3ª etapa, dedicada sobretudo aos reparos da parte externa do edifício, foram executados serviços de demolição do piso e pavimentação, além da execução de rampa e escada de concreto, instalação de iluminação externa e dos sistemas de captação de águas pluviais e de saída de esgoto, pintura da rampa e dos muros, reforço adicional de sustentação do forro acústico, obturação e limpeza das pedras aparentes das fundações etc.
Devido às obras, foi necessário realizar alguns serviços na residência lateral, e também algumas adaptações na casa da Diocese, com o objetivo de ampliar a passagem lateral.
Ficha técnica
Localização: Cidade de Goiás (GO)
Período de restauração: Setembro/1996 a fevereiro/1997 (1ª etapa) | Novembro/1997 a fevereiro/1998 (2ª etapa) | Agosto/1998 a outubro/1998 (3ª etapa)
Data de construção: 1743
Área coberta: 1.224,30m²
Construtor: Manuel Antunes da Fonseca
Proteções existentes: Federal e Estadual
Obras de restauração: Arquitetônica