Museu de Arte Sacra da Boa Morte
Histórico do Monumento
A Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte teve sua construção concluída pela Irmandade dos Homens Pardos em 1779. Os militares iniciaram a construção da igreja, mas não a puderam concluir em decorrência de uma proibição real que impedia militares de serem proprietários de igrejas. Em ruínas, ela foi doada à Irmandade dos Homens Pardos.
Sua fachada apresenta elementos característicos do barroco, um frontão abatido também com ornamentação barroca, além de quatro aberturas: uma porta central em madeira e três janelas, sendo que a do meio possui um guarda-corpo guarnecido por balaústres de madeira recortada. As janelas possuem verga de arco abatido protegidas por cimalhas triangulares.
Em 1921, parte do edifício foi destruída em um incêndio que consumiu, além do altar mor da sacristia, várias imagens de madeira atribuídas ao escultor Veiga Valle. No ano de 1967, passou a sediar o Museu de Arte Sacra da Boa Morte.
O Restauro
A obra de restauração arquitetônica contemplou toda a edificação. Realizou-se o escoramento da fachada e execução de algumas novas estruturas em concreto. Nas paredes em pedra injetou-se argamassa e foi realizada a impermeabilização das mesmas. Os passos da Paixão foram inteiramente restaurados, assim como todas as artes sacras em madeira, sendo revisadas e tendo as partes danificadas substituídas.
Na restauração artística, estudos fotográficos de cores e cadastro das 3500 peças existentes foram realizados. As camadas pictóricas foram fixadas e restauradas.
Ficha técnica
Localização: Cidade de Goiás (GO)
Período de restauração: Janeiro/1995 a maio/1996
Data de construção: Concluída em 1779
Proteções existentes: Federal – Inscrição nº 356, fls. 72, Livro das Belas Artes, 13 de abril de 1950; Estadual – Lei nº 8.915, de 13 de outubro de 1980
Obras de restauração: Arquitetônica e artística
Contratante: Obras Sociais da Diocese de Goiás